O SUPOSTO HOMEM DE BEM

Certa vez um homem, ao chegar no tribunal divino, fazia sua própria defesa almejando caminhar em direção ao céu, logo em frente, estava o julgador supremo, e com o poder de decidir o caso, fez varias perguntas para poder proferir a melhor decisão, sem Kachangadas.

Julgador: Oi meu jovem, me diz um pouco da sua personalidade, e o que você contribuiu para o mundo
Réu: Excelentíssimo , sempre fui uma pessoa boa em toda minha vida, sempre lutei por um mundo com mais igualdade, mais democrático, mais livre e com menos sofrimento, e é por essas razões, que mereço ir para o céu.
Julgador: Sim, Suas alegações estão todas corretas, e com o poder que tenho de decidir, o condeno ao Inferno.
Réu: Mas Excelentíssimo, isso é uma injustiça, tudo bem que não sou perfeito, mas no fundo, sempre quis o melhor para o mundo.

Fundamentação:

O réu, como ele mencionou e eu confirmo, sempre lutou por um mundo melhor e com menos sofrimento, porém, o mundo que vivia, era apenas o seu próprio mundo.

Lutou pelo seu mundo melhor, lutou para seu mundo ser mais democrático e lutou para seu mundo ter menos sofrimento, nada fazendo pelo mundo dos outros. Não lutava pelo sofrimento alheio, apenas pelo seu sofrimento.

Não posso deixar de comentar que pensava sim nas classes inferiores, achava um absurdo todos aqueles problemas sociais, mas nada fazia para reverter a situação. Almejava um mundo melhor mas apenas no campo das ideias.

Por isso que o presente tribunal, que tem como regra apenas julgar as pessoas pelo seus atos e não pelo suas vontades ou ideias, o condena ao Inferno.

(Autor não pesquisado)

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